Bioactive compounds intake in the Brazilian population: Trends and determinants of socioeconomic inequalities between 2008 and 2018


Você sabia que o consumo de compostos bioativos está associado a um menor risco de doenças crônicas, como doenças cardiovasculares, diabetes tipo 2 e doenças neurodegenerativas? Esses compostos são encontrados em abundância em alimentos de origem vegetal, como frutas, legumes, verduras e grãos.

Um estudo recente, publicado na revista PLOS ONE, avaliou as tendências e determinantes das desigualdades socioeconômicas no consumo de compostos bioativos na população brasileira entre 2008 e 2018. Os resultados mostraram que o consumo de compostos bioativos foi significativamente associado à renda per capita, mesmo após o ajuste para outros fatores, como idade, sexo, região e raça/cor. Indivíduos com maior renda apresentaram maior consumo de compostos bioativos.

Além disso, o estudo também mostrou que as desigualdades socioeconômicas no consumo de compostos bioativos aumentaram ao longo do tempo. Em 2008-2009, a educação era o principal fator associado ao consumo de compostos bioativos, enquanto em 2017-2018, a renda era o principal fator.

Esses resultados sugerem que o acesso a alimentos ricos em compostos bioativos ainda é um desafio para a população brasileira, especialmente para aqueles com menor renda. É importante que sejam implementadas políticas públicas que promovam o acesso a esses alimentos e a adoção de hábitos alimentares saudáveis por toda a população.