III Foro de Comunicación Responsable en Ciencia y Salud

III Foro de Comunicación Responsable en Ciencia y Salud
Buenos Aires, Argentina
14/06/2019

ILSI Argentina discutiu comunicação responsável em Fórum

Saúde e Ciência foram os principais pontos abordados pelos palestrantes, que incentivaram a integridade de informações

No dia 14 de junho, o ILSI LATAM promoveu o “III Foro de Comunicación Responsable en Ciencia y Salud”. Flavia Goldfinger, Diretora Executiva do ILSI Brasil, esteve presente apoiando e participando do evento, no auditório da Fundação Barceló, em Buenos Aires. Foram abordados temas como crise de credibilidade, era da cybercultura e os chamados predatory journals.

Um dos painéis discutiu o trabalho com mídias sociais e a forma como notícias sem a devida checagem podem ganhar grandes proporções. Na era da cibercultura, onde informação é divulgada em segundos, nem sempre a fonte é confiável ou tem uma base sólida de estudos científicos para garantir sua veracidade durante o processo de compartilhamento.

De acordo com a Dra. Irina Kovalskys, especialista em pediatria e nutrição infantil, as pessoas não leem as notícias antes de compartilhar e muitas vezes passam informações baseadas em experiências próprias de dietas sem acompanhamento médico, por exemplo, sem nenhuma base científica. O desafio dos profissionais é dar à população respostas mais simples, com base na ciência, para que se façam entender e não percam espaço para falsas notícias.

Já para profissionais da medicina, o primeiro passo da comunicação é escutar e entender o paciente. O segundo passo é orientar. Assim comentou o Dr. Daniel Stamboulian, Fundador e Presidente da Fundación del Centro de Estudios Infectológicos (Funcei), a medicina também precisa se adequar aos novos tempos, ajudando a combater as informações que podem trazer prejuízos à saúde.

Um dos representantes do Brasil no evento foi o palestrante Dr. Takeyoshi Imasato, Professor Associado da Universidade Federal do Rio Grande do Sul (UFRGS). Ele apresentou o caso dos predatory journals, periódicos internacionais de acesso aberto que têm como critério editorial, por exemplo, o pagamento por parte dos autores para que seus artigos sejam publicados. Em um estudo feito pela UFRGS, foram mostrados dados que apontam a entrada destas revistas na comunidade científica do Brasil. Consequentemente, estudos de baixa qualidade e confiabilidade acabam ganhando força em forma de publicações periódicas. Combater este tipo de disseminação de informação é um dos objetivos que norteiam as ações de associações como o ILSI.

“O ILSI Brasil tem focado seus trabalhos em reforçar os valores de integridade de informação na ciência, principalmente quando falamos de impacto na saúde pública e no meio ambiente. Os nossos parceiros do LATAM entendem esta importância e cada um tem feito o trabalho necessário para a defesa da ética em seus respectivos países”, comentou Flavia.

 

Site ILSI Argentina: https://ilsi.org.ar/